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O imperativo do bem maior dá para os dois lados neste caso: consumir vinho faz muita gente feliz, mas também pode fazer muita gente infeliz.
Numa altura em que as classes económicas pouco mais incluem que o bilhete, a Air Canada convida os passageiros para um copo. Será boa ideia?
Podia ser pior, mas ainda assim a declaração das Nações Unidas que guiará a política mundial de saúde até 2030 coloca desafios acrescidos a um sector já em crise.
É sem precedentes. A Académie Internationale du Vin pede aos chefes de Estado e de Governo dos países das Nações Unidas para reverem resolução que põe “cultura milenar do vinho em causa”.
Pois, se calhar não, mas há mercados externos que apreciam vinhos com pouco álcool e a região do Tejo acha que deve trabalhar o assunto de forma séria.
Os EUA são, de longe, o maior mercado para os principais fabricantes de bebidas espirituosas entre os países ocidentais e a maioria dos produtores europeus de vinho e bebidas espirituosas.
A proibição destes “rali tascas” profissionais já estava em vigor em algumas zonas, mas estende-se agora a toda a cidade. “O descanso dos moradores”, “a segurança” e “a saúde pública” falam mais alto.
No Norte de Itália, Garda, uma denominação de origem ainda “jovem”, tenta contornar desafios que afectam toda a indústria do vinho. Vêm aí os vinhos low e o enoturismo é vital.
A pessoa que bebe uma imperial é respeitada. Nem é pobre nem é rico: sabe o que é bom, está com sede, sabe o que quer, não é bêbado nem deixa de ser.
Foi publicado no “Canadian Journal of Cardiology” um estudo que pode ser um bálsamo para a deprimida indústria vinícola. Afinal, passar a beber vinho pode ser uma boa decisão.
É como uma “lei seca”, mas aplicada ao álcool made in USA. Nem “whiskey” à vista e muito menos “bourbon”, vinho e cerveja retirados das prateleiras. Fabricantes à beira de um ataque de nervos.
Não somos o paraíso, mas o Portugal que tanto desilude os higienistas não deixa de ser um belo país. Graças a Deus, tem defeitos, a comida é boa e o vinho não é pior.
Para quem se sentir perdido com os mistérios do sake, um conselho: os ginjo são mais aromáticos e bons para aperitivo; para a refeição, é melhor um junmai ou um honjoso.
O sector vinícola sente-se ameaçado pelos alertas, incluindo da OMS, sobre os efeitos negativos do álcool. A par disso, cresce a procura por bebidas NoLo. Como se explica o que está a acontecer?
Há outras cervejas irlandesas que são boas, claro que há. Mas a Guinness é uma obra-prima. E, para mais, é uma obra-prima que faz bem à saúde.
The Other Bottle, que acaba de abrir em Lisboa, é realmente outra garrafa, seja ela de vinho, cerveja, vermute ou gin. É que é tudo sem álcool.
O Lisbon Bar Show, no Parque das Nações, esta terça e quarta, com alguns dos melhores do mundo nesta área. Peru é o país convidado e, em reino de cocktails, até há bar de bebidas não-alcoólicas.
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