Quando entrei no PÚBLICO, em 1989, entre os estagiários que participaram na aventura da fundação do jornal, queria muito trabalhar na secção Internacional. O mundo estava a mudar, em Berlim o Muro caía, Saddam Hussein invadia o Kuwait , usávamos telex e nem sonhávamos com a Internet. Durante 15 anos viajei pelo Médio Oriente, Rússia, Europa, Afeganistão. Depois, foi tempo de mudar e passei para a Cultura, onde escrevi sobre cinema, teatro, arquitectura, design, literatura. Em 2011 passei a acompanhar a área da alimentação – dos produtores aos restaurantes, das novas tendências gastronómicas à saúde. Porque, se há tema que cruza todos os países, culturas e pessoas, é o da comida.