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Consumo de álcool, tabaco e drogas diminuiu em todo o país, mas há disparidades regionais. No Alentejo, os alunos bebem e fumam mais, enquanto nos Açores o jogo a dinheiro triplicou.
Uma bebida sem álcool não pode ser vendida como gin, porque gin é uma bebida alcoólica específica, entende o Tribunal de Justiça da UE numa sentença histórica sobre o Virgin Gin Alkoholfrei.
Em vez de discutir o mal que o álcool faz ao organismo, mesmo em doses que não alegram ninguém, deveríamos fazer a lista das coisas boas que o álcool ajuda a fazer.
A questão que se põe não é um apelo à abstinência, mas sim a uma maior consciencialização dos riscos. Negar a realidade até poderá resultar durante algum tempo, mas dificilmente é sustentável a prazo.
A relação entre consumo de álcool e a saúde tem estado na ordem do dia, com muitos artigos publicados na imprensa nacional e internacional a provocarem polémica. Este é um balanço do estado do debate.
O imperativo do bem maior dá para os dois lados neste caso: consumir vinho faz muita gente feliz, mas também pode fazer muita gente infeliz.
Quanto mais se bebe, mais elevado é o risco, mas mesmo para níveis de consumo tidos como moderados o aumento de risco é significativo.
Numa altura em que as classes económicas pouco mais incluem que o bilhete, a Air Canada convida os passageiros para um copo. Será boa ideia?
O público anda atrás de alternativas saborosas, e o mercado de bebidas adultas sem álcool cresce cada vez mais.
Podia ser pior, mas ainda assim a declaração das Nações Unidas que guiará a política mundial de saúde até 2030 coloca desafios acrescidos a um sector já em crise.
É sem precedentes. A Académie Internationale du Vin pede aos chefes de Estado e de Governo dos países das Nações Unidas para reverem resolução que põe “cultura milenar do vinho em causa”.
A dieta dos chimpanzés selvagens envolve fruta madura, por vezes já em fermentação natural. Um novo estudo mostra que esse consumo inusitado de álcool equivale a duas ou três cervejas por dia.
Mantendo tendências já existentes, Alentejo continua com mais prevalência no consumo de álcool e tabaco, Algarve de cannabis e Açores de outras substâncias ilícitas.
Pois, se calhar não, mas há mercados externos que apreciam vinhos com pouco álcool e a região do Tejo acha que deve trabalhar o assunto de forma séria.
Não é só quem bebe que sente os efeitos do álcool: um estudo mostra que alguns estudantes universitários foram agredidos ou assediados por pessoas embriagadas, ficando com piores notas e saúde mental.
Os EUA são, de longe, o maior mercado para os principais fabricantes de bebidas espirituosas entre os países ocidentais e a maioria dos produtores europeus de vinho e bebidas espirituosas.
A proibição destes “rali tascas” profissionais já estava em vigor em algumas zonas, mas estende-se agora a toda a cidade. “O descanso dos moradores”, “a segurança” e “a saúde pública” falam mais alto.
Condução sem carta ou em estado de embriaguez levaram a quase metade das 2987 detenções feitas pela PSP no Porto em 2024.
Tatuagem funciona mesmo em baixas concentrações. Para já, detecta apenas a GHB, uma das “drogas da violação” usadas para cometer crimes de abuso sexual.
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