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Director
Como é natural, sobram ainda muitas interrogações, sendo que as mais relevantes correspondem a algumas novidades.
Num país que investe 16,8 mil milhões de euros no orçamento da Saúde, é importantíssimo saber que não há recursos mal gastos.
Israel não altera a sua linha de acção, porque continua a ter aliados cúmplices ou complacentes com crimes de guerra e com o total desrespeito das regras internacionais
Uma revisão constitucional seria uma possibilidade de desatar o nó da regionalização, mas para isso seria preciso que a classe política não olhasse o poder local com desconfiança.
Com a história, o património e a implantação que o PS continua a ter, os socialistas ainda têm margem para inverter um cenário de perda, mas com um calendário exigente para o conseguir.
O Poder Público desta semana continua a ser moderado por Sónia Sapage e tem a participação de Susete Francisco, mas tem dois convidados especiais: David Pontes e Marta Moitinho Oliveira.
Muitos dos eleitores do Chega não estão empenhados em nenhuma luta ideológica, simplesmente estão cansados ou desiludidos com esta democracia.
O país que acorda depois das urnas esvaziadas não tem muita espaço para dúvidas. O bipartidarismo que marcou 50 anos de democracia está, pelo menos para já, morto.
Votar pode parecer pouco perante a dimensão dos problemas que enfrentamos, mas é a nossa assinatura de cidadania, é o momento de escolher que mundo queremos.
Se a AD não descola mais nas sondagens, isso não se deverá ao julgamento que os eleitores fazem do caso que envolve a actividade privada do primeiro-ministro?
O elefante no meio da sala é o Chega, que paulatinamente mantém o resultado que lhe permite chegar aos 50 deputados e que poderá mesmo aumentar a percentagem de eleitores.
Se por estes dias estivermos a absorver o que vão dizendo os candidatos sobre o país em que vivemos, temos uma imagem deste país soalheiro completamente pintada a tons negros.
Ofuscados por tanta actividade, talvez não estejamos a ver que, mesmo quem está sentado no lugar mais poderoso do mundo, tem muito plano inclinado por onde se precipitar.
A electricidade falhou esta manhã em Portugal continental e Espanha, paralizando os dois países, dos transportes às telecomunicações. Não há previsão de regresso à normalidade.
Quando tudo colapsa desta forma, os olhares dirigem-se para quem comanda o país à procura de uma mensagem de serenidade. Só que não foi isso que sucedeu.
Na lógica xenófoba é mais fácil quebrar os laços de empatia cidadã quando o alvo é quem vem de fora, mesmo que integrado na comunidade.
Há sempre boas razões para comemorar o 25 de Abril, mas este ano há este motivo suplementar que está na base do país que somos hoje
Neste episódio do Soundbite, ouvimos o ministro Leitão Amaro, após o Conselho de Ministros, sobre as celebrações do 25 de Abril.
Num episódio moderado pelo diretor do PÚBLICO, é discutida a unanimidade em torno do Papa Francisco.
A uma Igreja que vive na exaltação do sacrifício, Francisco contrapôs a alegria de viver e o humor. Possa o seu exemplo perdurar.
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