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Doutoranda em Antropologia no ICS-UL
As estruturas de poder herdadas e construídas pelo colonialismo continuam a ditar o racismo, a exclusão social, as hierarquias do conhecimento.
Lembrar o Holocausto não pode ser justificar a perseguição de outro povo. Nem pode ser uma frase vazia, uma promessa do Ocidente para conviver melhor com o seu passado e dormirmos melhor à noite.
Apenas 25 anos volvidos, abunda na Sérvia a negação do massacre de Srebrenica e a relativização dos crimes cometidos em território bósnio. Muitos homens e mulheres esperam ainda reparação histórica.
A memória das pessoas ciganas exterminadas pelo regime nazi não deve ser uma memória congelada no século passado.
Como feministas, devemos rejeitar uma estrutura de produção e transmissão do conhecimento que reproduza estereótipos, discriminações e violências de género.
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