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Doutorando em História na Universidade de Cambridge
Para o historiador Richard Evans, o fim da República de Weimar não começou quando Hitler subiu ao poder, mas sim em 1930, quando os 107 deputados nazis eram a oposição no Reichstag.
Não nos devemos enganar pelas narrativas recicladas por Starmer, Montenegro e companhia, que alegam uma preocupação com o passado, mas que o deixam “lá atrás”.
A recuperação e preservação dos arquivos coloniais deve ser uma questão central no debate sobre as reparações históricas, como aconteceu entre França e a Argélia.
As estruturas de poder herdadas e construídas pelo colonialismo continuam a ditar o racismo, a exclusão social, as hierarquias do conhecimento.
No ano em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril, o Estado Português tem a responsabilidade de criar uma Comissão da Verdade que investigue o seu próprio passado.
As salas-museu de Marcelo Caetano e Paulo Cunha apenas celebram os juristas de renome, esquecendo que os homens não são apenas aquilo que escrevem, mas também o que fazem nas suas vidas.
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