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Fundador do Forum Demos
É surreal considerar que a campanha de Harris foi dominada por uma agenda radical identitária, o que obscurece as catastróficas consequências ideológicas da vitória da narrativa identitária de Trump.
Perante uma candidata que defende a democracia e um candidato que não esconde um projeto autocrático para a América e o mundo, a escolha deveria ser indiscutível.
É sobre esta conjuntura da política francesa que nos vai falar Álvaro Vasconcelos, habitual colunista do PÚBLICO, e Fundador do Forum Demos.
“Kamala Harris e eu construímos a nossa vida sobre os mesmos valores fundadores”. Michele Obama
As eleições mostraram que é no confronto político, na defesa dos valores da nossa humanidade comum, que se pode derrotar o niilismo e as políticas de ódio.
Depois das eleições, há que voltar ao debate sobre as razões da vaga autocrática e as formas de a combater, sobre a melhor forma de combater a islamofobia e o antissemitismo.
A aposta de Macron é extremamente arriscada e perigosa. O partido de Le Pen tem hoje apoios mais amplos na sociedade francesa, com uma agenda que já se banalizou.
Já não basta deixar que os ucranianos morram por nós ou esperar que os Estados Unidos garantam a nossa paz. A União Europeia, se possível com o Reino Unido, tem de ser capaz de dissuadir Putin.
No pós-7 de Outubro, como no pós-11 de Setembro, não é o brutal ato de terror que pode mudar o mundo, mas sim a natureza da resposta.
“Exílio sem saudade” é o subtítulo do livro de Álvaro Vasconcelos que é hoje lançado no PÚBLICO com um debate que será transmitido em streaming às 18h30. Memórias dos longos tempos do exílio.
É sinal inquietante destes tempos que se tenha banalizado o niilismo, que se considere que não há inocentes. O niilismo ameaça as sociedades democráticas, e Portugal não escapa a esse vírus mortal
Para que a paz volte à Europa, é preciso que a invasão da Ucrânia fracasse, que o país consolide a sua democracia, essencial à convivência numa sociedade multicultural, e integre a União Europeia.
A 8 de janeiro, em Brasília, convergiram duas correntes golpistas e antidemocráticas: a clássica, do autoritarismo militar brasileiro, e a nova, a do neofascismo digital.
O dilema internacional do Brasil será o de sempre: como conciliar a sua pertença ao mundo das democracias liberais, o chamado Ocidente, sendo simultaneamente um ator importante do Sul global.
O futuro da democracia e do planeta vão ser decididos pelos eleitores brasileiros neste domingo.
Um governo democrático terá que retomar a agenda ética e conquistar para o campo da democracia os mais de 30% de brasileiros que irão votar Bolsonaro. Hoje, porém, a prioridade das prioridades é derrotá-lo, garantindo a preservação do Estado de direito democrático.
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