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A angústia fica para os que ficam. Os outros morrem-nos, como disse Vergílio Ferreira.
A compaixão, ao contrário da empatia, não nos põe no centro da experiência: é o outro quem realmente sofre.
Entrámos no Outono. Começamos lentamente a “outonear”, como escreveu Carlos Drummond de Andrade
Não se pode ir a todas nem a todos tal é permitido. Veja-se o caso da flotilha Global Sumud
E quem achar esta crónica piegas, leva com o Pessoa: “Grande é a poesia, a bondade e as danças... / Mas o melhor do mundo são as crianças”.
A conclusão só pode ser que, somados todos os azares, é um privilégio ter nascido no nosso jardim à beira-mar plantado.
Com sorte, pelos caminhos do monte avistar-se-á de novo gente, mesmo se pouca, e as casas arrefecerão.
Torrevieja, banhada pelo Mediterrâneo e conhecida pelas salinas rosa e verde, acrescenta às suas atracções naturais a galinhada que se passeia, à solta, pelas suas ruas e avenidas.
É tempo de férias, de praia, de temas leves. Praia, mar, mar, Melville (não que Melville seja especialmente leve…)
Quando até a Liga Árabe vem exigir que o Hamas deponha as armas, custa a acreditar que alguém na Europa reproduza tão acriticamente o seu discurso
Como o escrivão do I would prefer not to, também eu me poderia render à inutilidade de tudo.
De um lado os rectos, do outro os crápulas. Arriscamos que a chamada “inteligência emocional” se viu subtraída de inteligência.
Peço a bica matinal e leio a chamada de capa do jornal a vermelho: “Casei com o meu pai para ficar com a reforma”.
Morte de Cristo: culpados? Os judeus. Peste na Idade Média: culpados? Os judeus. Exploração capitalista: culpados? Os judeus. Guerra em Gaza: culpados? Os judeus.
Vivemos numa época paradoxal: a violência está à distância de um clique, enquanto o humor se vê atacado por hordas de “ofendidistas”
Todas as religiões são de paz até deixarem de o ser.
Se as ditaduras tinham uma maneira fácil de acabar com conversas inconvenientes, as democracias vêem-se aflitas para lidar com “a legião de idiotas” de que falava Umberto Eco.
Ver a esquerda sair em defesa do Irão não pode deixar de surpreender! Apesar da inevitável adversativa e do declarado e acrisolado respeito pelo direito internacional.
E creio que para já é tudo. A matéria é pobre, as personagens mansas.
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