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Psicóloga clínica e sexóloga
As diferenças podem ser ótimas oportunidades de reflexão e crescimento conjunto. Não temos de ser iguais em tudo para uma relação resultar. Ou nenhuma resultaria.
No fundo, a série que tanto chocou retrata apenas a triste realidade atual. Retrata a crescente desumanização, objetificação e violência contra as mulheres por parte de rapazes cada vez mais jovens.
Há 120 tipos de HPV, que se dividem entre alto e baixo risco, entre os quais 40 afetam preferencialmente os órgãos genitais.
Esquecemo-nos que os amores não se encontram — eles constroem-se. Relações felizes e satisfatórias envolvem trabalho, empenho, para os quais nem sempre estamos disponíveis.
Sexo oral não é preliminar, sexo oral é sexo. Preliminar é tudo o que fazemos desde o fim de uma relação sexual até ao início da próxima.
Quando a maior parte dos casos de violência acontecem em contexto de relações íntimas, temos de nos questionar: o que andamos a aprender e a ensinar sobre relações? Sobre ser homem e mulher?
É necessário que encaremos a menopausa como mais uma etapa, uma etapa que ao ter uma esperança média de vida de 83 anos será bem longa. Fecha-se um ciclo, mas inicia-se outro cheio de possibilidades.
Temos um problema grave de violência de género à escala nacional, europeia e mundial. Homens que matam, agridem e violam mulheres, diariamente.
Acho que é rapidamente compreensível que, sim, existem pessoas que não se identificam como mulheres, que têm útero, ovários e que menstruam.
A homofobia e transfobia estão interiorizadas. Vigora ainda a desinformação, que alimenta o preconceito e a discriminação, tantas vezes expressos em frases consideradas inofensivas.
Há muitas áreas da saúde da mulher que precisam de ser trazidas à luz, estudadas e aprofundadas. Olhemos para alguns exemplos.
Continuamos a viver as consequências desta antiga estrutura. Porque, como em todas as mudanças profundas, de redistribuição de privilégios e poderes, são muitas as resistências.
O problema é a forma como o sexo é representado e a falta de literacia para os vários temas presentes na pornografia: sexismo, consentimento, diversidade corporal, entre outros.
São vários os mitos e as crenças erróneas associados ao aborto. Mas nada como números e a ciência para combater a desinformação.
Não há dúvidas de que a emancipação feminina veio encurtar o “viveram felizes para sempre”, uma vez que, não estando felizes, já não temos de ficar para sempre.
Bem sei que falta informação e que nem sempre é fácil compreendermos realidades que não nos atravessam. Mas eduquemo-nos, procuremos ler e ouvir pessoas trans.
Vários estudos já mostraram que casais que têm mais tempo de qualidade apresentam maior satisfação conjugal que, por sua vez, está também associada a maior satisfação sexual.
É possível um casal reerguer-se até mais forte do que era antes. É como partir a casa toda e reconstruir uma mais ajustada a ambos, com uma comunicação mais aberta sobre necessidades e limites.
Vale a pena olharmos para aquilo que facilita os nossos orgasmos, em particular no caso das mulheres, aquelas que parecem ter mais dificuldades. Mas terão mesmo?
Um processo biológico natural do corpo, que continua a ser tratado como um gigante tabu, envolto em crenças e mitos que espero aqui ajudar a desmistificar.
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