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Vice-presidente da organização ambientalista Quercus
Educar para o ambiente é educar para a vida. É reaprender a olhar o mundo natural como extensão de nós mesmos. Não é ensinar “a salvar a natureza”, é recordar que somos a natureza.
Três caminhos estruturam a mudança: intersticial (criar espaços novos dentro do velho), simbiótico (negociar para mudar normas) e ruptural (confrontar o que bloqueia a transformação).
O nuclear não é solução para a crise climática — é parte do problema. O diagnóstico assenta em quatro pilares: risco, resíduos, custo e tempo.
É sobre escolhas políticas. É sobre como interesses privados colonizaram o bem comum. É sobre um país que precisa urgentemente de reaprender a ouvir a terra.
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