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Director do Departamento de Economia da Universidade do Minho
Uma casa sempre pode ser alvo de hipoteca; já mais difícil é poder hipotecar o álbum digital das fotos de uma viagem a Punta Cana por valor próximo da deslocação e estadia.
A universidade não é um “elevador social” quando muitos querem dela ideias para ficarem mais ricos. Deve ser uma fonte de valor de cada um e um banco de valores para a sociedade.
Não basta a um atleta ser muito bom. Se o clube, o palco ou até a economia em redor não for muito boa, o seu prestígio dificilmente passará do bairro, da região ou do país.
Nos debates autárquicos será importante perceber-se quais os projetos a sufrágio e as respetivas leituras face às dinâmicas dos que saem, dos que chegam e dos que ficam.
Antes, as tarifas promulgadas eram sentidas primeiro pelos negociadores e mercadores, e só muitos meses depois eram sentidas pela população (eminentemente, a população com mais rendimentos).
Um ano depois, muitos eleitores manifestam desilusão com o Governo face às expetativas que tinham quanto ao investimento (além de uma grande orfandade perante o silêncio da oposição sobre o tema).
Os sinais exteriores de riqueza tendem a indiciar algo, como qualquer inspetor das Finanças sabe, desde os cobradores de impostos bíblicos. Mas também podem prestar-se a interpretações erradas.
A presença de influencers, artistas e comediantes ao lado dos candidatos já não rende como rendia.
O país tem hoje resultados do que foi feito de bom e menos bom há 20 e 30 anos em todo o setor desportivo.
O documento que o Governo produziu contém silêncios que permitem especular.
É bem diferente dizer que os orientais são mais lentos ou defender que todos os orientais devem morrer à fome.
Todos adivinhamos que, como no western de Sergio Leone, isto vai terminar aos tiros.
Para quem só sabe entrar de chapa (como eu) numa piscina, resta-me acreditar que o júri do salto olímpico para a água percebe mesmo da diferença entre notas separadas por décimas.
Não rende votos dizer-se cristão ou católico junto inclusive dos cristãos e dos católicos. Por vezes, o termómetro marca 3 graus positivos e a sensação térmica é de “menos 5”.
É fácil gostarmos de quem exerce o poder, assim como é fácil antipatizarmos com quem está na oposição. Para isso concorrem muitas predisposições – até psicológicas.
Não bastando as históricas litoralização e emigração das gentes durienses, temos também agora a mobilização dos sepultados nas margens do Douro.
Algo se passa. E mais uma vez o desporto é o melhor palco do teatro das nossas representações – dos nossos sucessos, dos nossos preconceitos. E do orgulho de cada um.
O mistério da Régua também tem vítimas, suspeitos, criminosos racistas, calor das paixões e enredo emaranhado. No final do episódio, Galamba diz que quer trabalhar.
Quando os mais meritórios ficam à porta porque, além do mérito, precisam de dinheiro para a passagem, sentimo-nos, hoje, cidadãos ocidentais do século XXI, algo revoltados.
O aperfeiçoamento obtido pelos denominados “salários de eficiência” tende a ser não linear. Ficamos mais motivados a trabalhar mais e melhor com mais salário, mas só até certo nível.
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