Crónica

Colômbia: o bem e a bondade

Mompox é um braseiro nos confins da Colômbia. O nosso corpo habitua-se ao calor tórrido, ao frio gélido, a nossa mente habitua-se à pequena violência do trabalho, à grande violência da guerra.

Testemunho

Nasce um bebé, morre um império

Sempre que posso, converso com pessoas que viveram na pele o império e o seu epílogo. Ouço as histórias, conto-as de novo. Numa casinha de Campolide, uma mulher extraordinária contou-me isto.

ExclusivoCrónica

Como morre um capitão (III)

O almoço de convívio de veteranos da companhia chega ao fim. Fico a saber como morreu o capitão. Falta saber como se explica termos arrastado uma despedida tão triste e tão bisonha do império.

ExclusivoCrónica

Como morre um capitão (II)

A Guerra Colonial tornou os nossos pais cúmplices involuntários do colonialismo. O colonialismo colonizou-os. Mas eram, afinal, apenas homens a tomarem decisões banais que ditavam a vida ou a morte.

Crónica

Como morre um capitão (I)

Há meio século, o 25 de Abril pôs fim à Guerra Colonial. Os veteranos reencontram-se anualmente. Tentam perceber se valeu a pena. Ouço-lhes as histórias, a mágoa. Valeu a pena, a liberdade.

Crónica

Bartleby vai à guerra

Certas partes da vida são tão exigentes, pedem-nos tanto, que a única maneira de alguns de nós lhes sobrevivermos é faltarmos à chamada. A Guerra Colonial pode ser uma dessas partes.

ExclusivoCrónica

Cormac McCarthy, o escritor que nunca navegou na Internet

Paulo Faria, o tradutor que verteu em português toda a ficção de Cormac McCarthy, escreve sobre o mestre agora desaparecido.

ExclusivoCrónica

A última batalha de José Lopes

Um filme sobre o modo como a guerra colonial se enquistou no nosso corpo, qual tumor oculto, qual furúnculo nunca lancetado.

ExclusivoCrónica

Primeiro dilaceram-se os homens

A culpa de uma guerra é sempre de quem a desencadeia. É de quem, tendo nas mãos as rédeas do poder, acha que a guerra é a melhor maneira de resolver uma disputa, seja ela qual for. Uma marcha em Craonne, França, em Abril, pediu a paz na Ucrânia e lembrou outra guerra trágica.

ExclusivoTestemunho

Guerra Colonial: chorar como homens crescidos

Na exposição A Guerra Guardada, até 20 de Março, no Museu do Aljube, em Lisboa, as antropólogas Maria José Lobo Antunes e Inês Ponte resgatam imagens da guerra colonial que permanecem ainda muito escondidas nos álbuns de fotografia de veteranos do ultramar. Relato de Paulo Faria sobre uma visita ao Museu, onde reviu uma fotografia que conhece há muito.

ExclusivoCrónica Televisão

Mark Fisher e o Jogo da Lula

ExclusivoCrónica

Filmes que preferíamos não ter visto, para os podermos ver de novo pela primeira vez

ExclusivoCrónica

Cai a noite em Oradour

Há 76 anos, em Oradour-sur-Glane, as SS cometeram o maior massacre de civis em solo francês de toda a Segunda Guerra Mundial. Em Agosto de 2020, a coberto da noite, neonazis fizeram pichagens insultuosas no memorial da aldeia. O extremismo alimenta-se do nosso esquecimento e do nosso ruído.

ExclusivoCrónica

A aprendizagem da ausência

ExclusivoCrónica Cinema

Porque me esqueci de Marta Ramos

ExclusivoCrónica Cinema

E o pior filme de 2020 é...

ExclusivoCrónica

Coisas que ouvimos chamar normalmente

ExclusivoComentário

Silêncio, sombra e luz

O escritor e tradutor Paulo Faria, autor de dois romances, Estranha Guerra de Uso Comum (ed. Ítaca) e Gente Acenando Para Alguém que Foge (ed. Minotauro), em que aborda a Guerra Colonial onde o seu pai combateu, faz uma leitura do livro Drogas em Combate. A Guerra Colonial, de Vasco Gil Calado (ed. Lua Eléctrica).

ExclusivoCrónica

Dois miúdos a dançar no meio do lixo