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Jornalista
Alguns homens com quem me cruzo, dizem com admiração: “Oh Liliana, vi o teu pai a andar de moto! Aqui, pela minha terra não conheço outro homem da mesma geração que tenha conseguido tal feito.”
O amor não pode ser obcecado nem prisão, mas pode ser temeroso, receando perder a mina de ouro que descobriu. E se descobrem que sou feliz assim?
Ter cancro é somente uma merda. Isto tem de ser dito. É uma merda. Nada mais a acrescentar. E ficava um título bem bonito para um livro sobre o tema: Ter cancro é uma merda.
Abençoada rádio, que no meio disto tudo, ainda me parece gozar de alguma saúde. Porque o dever é informar e não exultar, acirrar, escancarar a dor e o sofrimento.
Uma diferença de 5 anos já causa urticária, uma de 10 desafia os mais conservadores e mais de 20, é notícia.
Tiramos 100 fotos e achamos feiura em todas elas e, anos mais tarde, percebemos que afinal até estávamos muito bem.
A magia de tatuar cores e vidas constitui um ofício que foi sobretudo desempenhado por homens no passado e onde as mulheres demoraram a ser vistas com igual competência e diferenciado dom.
Imane já foi derrotada no passado, várias vezes, mas saiu vencedora dos Jogos Olímpicos, com a medalha ao peito, gritando: “Sou uma mulher!”
Quem nunca passou por “apertos” não sabe o que é viver no fio da navalha, chegar ao fim do mês com 10€ e temer que na bomba de gasolina, o valor ultrapasse a quantia que resta, para ir para o trabalho
Os homens podem ser tão ou mais complexos do que as mulheres, tão ou mais sensíveis, mas certamente não têm os mesmos timings.
Depois de ver e rever a campanha, fico com a sensação de que esta ideia terá surgido em ambiente de copofonia, numa almoçarada ou numa taberna, à volta de minis e tremoços, composta só por homens
É preciso que de dentro para fora, sejam os/as próprios/as jornalistas a querer dar voz a uma crise que sempre existiu, mas que sendo crónica, está nos paliativos, a necessitar de cuidados urgentes.
Há muitos/as outros/as humoristas que admiro em Portugal, mas nenhum/a, do meu ponto de vista, consegue simultaneamente, informar sobre o que se passa no país e no mundo, e fazer rir, rir muito.
E por falar em netas, ser avó é talvez das poucas alegrias do envelhecimento. É um sentimento incomparável e aperta-me o coração saber que as vou perder, que não estarei cá para ver o seu crescimento.
Mary fez um pouco de tudo no mundo da rádio: locução, produção, leitura das atualidades radiofónicas, cinema e teatro radiofónico, montagem e sonorização. Falava aos microfones enquanto bordava.
Para muitas pessoas que vivem no interior do país, a ida à praia não acontece nem em bebé, nem em criança, nem muitas das vezes em adulto.
Quando eles partirem, vão-se as vozes, os aromas, os sabores, os ruídos, as gargalhadas traduzidas em áudios nas conversas pelo WhatsApp. Nada voltará a ser igual.
Talvez, hipocritamente, pareça mais fácil aplaudir a feia inteligente, reconhecer mérito à empresária que se veste como um homem e à académica que usa óculos graduados e não publica fotos de biquíni.
O Estado parece estar alienado desta realidade, apesar das sucessivas reclamações por parte de diretores e editores da imprensa regional.
O comportamento de violência mais legitimado pela população jovem portuguesa é exatamente pegar no telemóvel ou entrar nas redes sociais sem autorização — 37,1%.
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