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Centro de Investigação em Educação da Universidade do Minho
O futuro da democracia depende do modo como formos capazes de dizer às crianças e aos jovens que a liberdade envolve pensamento crítico, participação ativa e partilha de valores democráticos.
O papel da educação é o de capacitar os alunos para compreender, moldar e exigir mudanças que se tornam fundamentais, bem como promover a coesão social, a diversidade e a solidariedade entre gerações
Como diz a UNESCO, a IA cria oportunidades pedagógicas se for guiada por princípios éticos claros, devendo complementar as dimensões humanas e sociais da aprendizagem, e não simplesmente substituí-las
No conjunto das orientações globais, a Agenda 2030 tem sido uma estratégia poderosa para fomentar os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), situados claramente no contexto de influência.
Elogiar a escola pública é um ato de reconhecimento do seu papel social e da sua mais-valia na educação das crianças e dos jovens.
A máquina traz situações que a humanidade já enfrentou no passado, sendo mesmo assim um tempo de incertezas, já que no devir humano a certeza sempre foi colocada em causa pela inovação.
Não podendo ser o colonialismo um assunto tabu, do qual não é conveniente falar, é essencialmente através da educação escolar que parte dessa reparação pode ser feita.
A avaliação para a aprendizagem é também uma avaliação como aprendizagem, tornando-se fundamental o processo de comunicação entre alunos e docentes e entre escola e encarregados de educação.
Destaco alguns contributos da investigação realizada nos últimos anos para uma análise mais completa do mais poderoso teste de avaliação, com efeitos diretos e indiretos na educação escolar.
Na educação de infância não se ensina, educa-se; não se divide o conhecimento, integra-se; não se transmite, fomenta-se a descoberta; não se impõe, dialoga-se; não se exclui, inclui-se.
Observa-se que aumentou o número de alunos com resultados negativos, ou seja, os alunos com dificuldades de aprendizagem agravaram-nas ainda mais.
É fundamental repensar o modo como a sobrestima da conetividade pode produzir efeitos negativos a partir de uma educação centrada no ecrã.
É óbvio que estamos a falhar no modo como os jovens são motivados para a profissão docente, e mais falhamos quando os melhores alunos não fazem essa escolha.
Lipovetsky defende o regresso à escola do conhecimento, já que a informação bruta não é sinónimo de conhecimento verdadeiro
Os professores portugueses ensinam em Português e aprendem Tétum com os alunos, de modo a criarem situações de aprendizagem significativas.
A escola via Zoom não é apenas terrível, é também desigual e injusta no uso dos recursos digitais e no acesso à conetividade.
Tudo se transforma num processo de normalização e rutura, porque não há nada mais transformador que o conhecimento, constituído na pluralidade de saberes em permanente construção.
O prazer de ler de um aluno jamais será captado pela lente de um sistema de classificação que obriga à formulação de um juízo de valor e à sua inserção numa determinada escala.
Será de perguntar se a excecionalidade decretada, em tempos de pandemia, se deve ou não transformar em regra geral, adquirindo os exames nacionais um valor de transição para o ensino superior.
Falar da escola é um exercício difícil, já que a diversidade organizacional, curricular e pedagógica se sobrepõe a um padrão escolar.
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