Não escolhi ser jornalista, o jornalismo recrutou-me. Aos 20 anos, fui director de o Quadrante, da Associação de Estudantes de Direito, logo proibido pela Censura. Fui redactor de O Tempo e O Modo (1964-65 e 1969) e, passageiramente, da Seara Nova. Comecei o jornalismo profissional em 1969, na Vida Mundial, semanário de assuntos internacionais. Passei por várias redacções. Fundei e fechei jornais com João Martins Pereira, como a Gazeta da Semana. Em 1990, após cerca de dez anos de interregno, fui convidado por Vicente Jorge Silva para ser editor de Internacional no PÚBLICO. Fui depois editor de Cultura e redactor principal. Assino a coluna Ponto de Vista, sobre assuntos internacionais.