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Editor de Newsletters e Projectos Digitais
A “escumalha” tinha ido fazer notícias aos centros comerciais e estragado o negócio. Não foi uma “escumalha” de passagem. Foi uma “escumalha” dita, repetida e vincada algumas vezes.
Lemos aquele que é talvez o primeiro livro escrito pelo ChatGPT. Não foi fácil.
É certo que há circunstâncias de cada geração que são marcantes e inescapáveis. Mas a narrativa é sempre a mesma. Quem veio antes teve mais sorte, e quem vem depois tem a vida facilitada.
É nas terras que nem são grandes nem pequenas que o voto informado é mais difícil.
Diz-me quem paga para ir a ginásios que muitas vezes só vai porque já pagou e tem de aproveitar. No fim, fez-lhe bem. É o desfecho certo pelas motivações erradas, o que no caso não importa muito.
As pessoas e os locais cosmopolitas (o que é a mesma coisa — não há uns sem os outros) são raros. Como com quase tudo, a divisão não é binária: as cidades e as pessoas caem algures num espectro.
O mundo pós-jornalismo em que nos arriscamos a viver não é o do fim — é o do deslizar na escala da relevância. É um mundo em que aquilo que sai das redacções tem pouco peso na vida pública.
Nas redes sociais, como nas ruas, perdeu-se a vergonha do racismo, da xenofobia, da homofobia e da misoginia, que passaram de dissimulados a descarados.
Tanto os magnatas da tecnologia como os líderes das grandes potências têm uma má relação com o presente.
Estarmos sempre entretidos é uma excelente forma de tirar espaço a ideias novas. O tédio aguça a imaginação.
Quando há uma guerra na Europa, um ressurgir de autoritarismos e uma crise ambiental, pode-se argumentar que o optimismo nunca foi tão necessário. Mas foi o optimismo excessivo que nos trouxe aqui.
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