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Jornalista
Este segundo Governo de Luís Montenegro é significativamente melhor do que o primeiro.
Seguro está na situação habitual — totalmente desprezado pela elite socialista.
O evento cheirou a velho, sempre que optou pelas coreografias tradicionais, e pareceu de plástico, sempre que procurou dar um toque de inovação.
A primeira coisa que o PS tem de fazer é admitir que os anos de António Costa foram dominados por uma dupla mentira.
É preciso tentar resolver os problemas das pessoas. A grande questão é: será que a actual classe política ainda sabe como é que isso se faz? Tenho fundadas dúvidas.
Colocar Ventura de lado no prato, como se faz às espinhas, ou falar sobre o Chega a partir de posições de superioridade moral, é alimentar o monstro que se pretende derrotar.
O Chega conseguiu ultrapassar o PS depois de um ano péssimo – imaginem se o ano tivesse sido bom.
Lembro-me de há um ano afirmar que os votos da esquerda estavam a saltar directamente para o Chega e de haver imensa gente a garantir que isso não poderia ser provado. E agora, já pode?
Este não é o pior resultado da história do PS, mas é a maior derrota da história da esquerda. Pedro Nuno Santos vai ser tratado como bode expiatório.
Há um claro desejo de reclamar mais força para o poder executivo. E esse desejo não me parece tão despropositado assim.
É preciso ver além da data do anúncio, porque essa não é a parte mais interessante da mensagem que deixou.
A esquerda enche a boca com a escola pública, mas é a grande responsável pelo seu declínio.
Há um desequilíbrio gigantesco entre o direito dos trabalhadores à greve e o direito dos utentes ao transporte e ao trabalho – utentes esses que estão entre os mais pobres da população.
É o único político ainda no activo que já demonstrou que numa altura de grave crise é capaz de colocar os interesses do país à frente dos seus interesses políticos imediatos.
Aníbal Cavaco Silva não precisava, nem devia, ter feito uma defesa destas, de maneira tão “superlativa”. É um excesso que diminui.
O direito à greve no sector do Estado, com a extensão actual, é um factor de enorme injustiça social, porque não são os ricos, mas os pobres, que sofrem com essas greves.
Os polícias do respeitinho e os admiradores dos argumentos de autoridade são os maiores promotores de democracias narcolépticas e de cidadãos mansos.
Quando é que nós vendemos a nossa soberania energética? Quando é que nós fomos informados que um bater de asas de uma borboleta em Madrid poderia causar uma catástrofe eléctrica em Portugal?
Hoje é o dia em que celebro a vida de um morto que tanto me deu e a vida de um vivo que tanto me dá. É um dia triste e um dia alegre.
Um primeiro-ministro que foge a dar entrevistas políticas decide ir ao programa da Júlia puxar à lágrima dos reformados e das donas de casa, utilizando os filhos para se vitimizar.
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