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Jornalista
A questão pode parecer infantil – e é-o, em larguíssima medida –, mas é uma infantilidade muito relevante, que merece ser discutida e denunciada.
Nós vivemos no século XXI com um discurso sindical do século XIX.
Sabendo-se peixe fora de água, Gouveia e Melo achou prudente entregar-se nas mãos dos especialistas de comunicação. Foi uma péssima ideia.
Nós tivemos sete PGR após a solidificação da democracia, e apenas dois conseguiram resistir às agruras do lugar.
O Governo anda a arrastar os pés neste tema, sabendo que não existe alternativa imediata ao monopólio da Vasp.
A mesma greve que tem um impacto brutal na vida dos reclusos tem zero impacto no bolso dos guardas prisionais.
A mesma esquerda que em 2015 se conseguiu unir por detestar Passos Coelho, em 2025 não se consegue unir por odiar André Ventura.
Gouveia e Melo está cheio de ligações socráticas e nem sabe. Porque não haveria o engenheiro de apoiar a candidatura do almirante?
Pedro Nuno Santos quer ser para o PS aquilo que Pedro Passos Coelho é hoje para o PSD – a reserva moral do partido.
O papel político de Pedro Adão e Silva enquanto primeiro responsável pelas comemorações dos 50 anos da Revolução de Abril não pode ser esquecido.
Temo que buscas relacionadas com um negócio de há dez anos sejam um desperdício de recursos, em que se convocam centenas de agentes para depois não dar em nada, ou prescrever tudo.
Praticamente todos os países que têm fronteiras em linha recta são criações europeias do final do século XIX.
O Governo anunciou a intenção de avançar com um projecto de lei para alterar o Código do IMI, de forma a clarificar que as barragens devem pagar imposto. Excelente, não? Talvez não.
Sempre que aparece uma tecnologia promissora, surge um ministro deslumbrado a achar que está ali o novo ouro do Brasil.
O problema das nossas instituições é que não estão manifestamente preparadas para o stress que José Sócrates lhes causa.
Muitos benfiquistas desejam que Bernardo Silva volte um dia a jogar na Luz, e nunca vi A Bola ou o Record classificarem essa ambição como “sebastiânica”.
Mamdani abre uma janela de esperança para aqueles que gostariam que a nova esquerda fosse parecida com a velha esquerda: centrada na melhoria das condições de vida; atenta às lutas dos mais fracos.
Este é o país das infinitas garantias, excepto a mais importante de todas – a garantia de que os poderosos sejam julgados em tempo útil.
Ter uma ministra da Saúde a lamentar o facto de uma mulher pobre não ter dinheiro para ir a um hospital privado é uma das maiores confissões de impotência a que assisti nos últimos anos.
Prata Roque não tem razão nenhuma neste episódio. Eu já vi Taxa ser irritante e insolente na televisão. Mas ali não teve tempo para isso.
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