Opinião

A perda da hipocrisia

A hipocrisia tem um valor de moderação das relações sociais. Quando se perde a hipocrisia, finda a vergonha, e é sinal da inexistência de moralidade.

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O acordo insuficiente que faz apenas o essencial

A manter-se tudo como está, continuamos, portanto, muito distantes de uma solução sustentável e viável.

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Vamos fazer um exercício intelectual? Considerações sobre a Flotilha Humanitária

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80.ª Sessão da Assembleia Geral da ONU: reconhecer o quê?

O reconhecimento (justo) do Estado da Palestina deveria ser uma nota de rodapé – e não o ponto alto – de uma reunião de grandes líderes que acontece em pleno genocídio sem fim à vista.

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O que esperar no futuro imediato do conflito entre Israel e Irão?

Trump enfrenta um dilema. Isto porque o presidente norte-americano foi eleito a recusar o envolvimento dos Estados Unidos nos conflitos “do outro lado do mundo”.

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Israel-Irão: um ataque necessário para prevenir uma guerra que foi agora criada?

As implicações diretas, regionais e globais, deste ataque já são vistas de forma estonteante, mas escalada da situação para uma guerra total e aberta entre Israel e o Irão é improvável.

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Portugal é um país ao centro

Dos 6,3 milhões de votantes, quase dois terços escolheram soluções do centro político. Dos cerca de 10,8 milhões de inscritos, apenas pouco mais de 1,5 milhões votaram em partidos de outras áreas.

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A continuação da guerra pela via política

Esta semana um não-acordo sem garantias de implementação e sem data para entrada em vigor foi finalmente conseguido entre as partes, que não falaram entre si

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Extremismo político, limpeza étnica e o futuro: o que esperar do fim do cessar-fogo em Gaza

O retorno da guerra marca a vitória da lei da selva sobre o direito internacional, da barbárie sobre a civilização, da força sobre o humanismo.

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O cessar-fogo em Gaza e os dias que se seguem

É apenas um primeiro passo para o que deveria ser um processo de paz justo, inclusivo, ambicioso e abrangente, que nos permitisse recuperar a humanidade perdida em 15 meses de inação e cumplicidade.

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Escalada no Médio Oriente: quem quer a guerra foge da paz

É a desculpa que um homem com a corda no pescoço quase pendurado pela forca precisava para se salvar.

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A falsa equiparação entre um Estado e um movimento terrorista

Netanyahu equiparou uma eventual decisão do TPI de emitir um mandado de captura em seu nome a uma perseguição ao próprio Estado de Israel, num tique autoritário à Luís XIV: “L’État c’est moi”.

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“Chegou a altura de dizermos basta”

Corroborando o discurso cada vez mais assertivo de Josep Borrell, o ministro português Gomes Cravinho afirma que Netanyahu “dizer que é contra [a solução de dois Estados] é dizer que é contra a paz”.

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Prémio Nobel da Paz para António Costa, já!

A “verdadeira resolução da guerra” Israel-Hamas pela queda do Governo é um exemplo premente de como estamos a produzir e consumir informação numa perspectiva episódica, reativa e alarmista.

Opinião

Nunca mais. Nunca mais Shoá. Nunca mais Nakba

Os discursos pacifistas não servem a paz se forem polarizadores, sectários e reprodutores de uma narrativa de atribuição de culpas primordiais, de um ciclo sem início claro e sem fim à vista.