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Realizadora
O sublime refere-se a algo que é tremendo, perigoso ou aterrador e que, no entanto, dá prazer porque é contemplado em segurança.
No momento em que P.N.S. diz que não vai ser candidato à liderança do partido senti que o percebia perfeitamente — naquele momento e em todos os outros momentos da sua vida política dos últimos anos.
O cartoon de Cristina Sampaio em que Hitler e Netanyahu aparecem abraçados, e que Gama veio acusar de antissemitismo, é antes um alerta para a perpetuação da violência e do extermínio.
Vivemos um efeito de privatização da esfera política: tudo é comunicação, e o que se discute — e como se discute — é decidido em agências da especialidade.
Na série, há reflexões muito válidas sobre a radicalização dos rapazes, sobre os incel. Dão que pensar e é bom que lá estejam. Preocupante é o que não consta do contexto causal.
A solução do bloco central talvez não passe de um modo preguiçoso e barrigudo de empurrar as questões que nos dividem e que precisam de clarificação, antes de negociadas e/ou diluídas.
O plano do Hamas, qualquer que ele fosse, não resultou: o violento ataque de 7 de Outubro de 2023 acabou por ser tudo o que Israel precisava para levar a cabo o projeto de extermínio.
Caetano descobriu a televisão, mas não só a descobriu como foi com esta exigente: o teleponto foi pela primeira vez usado na televisão portuguesa no programa Conversas em Família.
Acredita quem quer que os hospitais cuja construção para si o Governo reivindica não foram antecipados por anos e anos de preparação.
O facto de a TVI não ser um canal de serviço público de televisão não obsta a que seja consciente do impacto social dos seus programas e que os regule.
Sabemos hoje que não existe qualquer fronteira — imaginada e/ou desejada por muitos — a separar Trump dos ideólogos fascistas que escreveram o sombrio Projeto 25 (o Projeto de Transição Presidencial).
A única vantagem de ir a manifestações tal como acontecem hoje é a de quase nos sentirmos regressados à juventude, tal a densidade da atmosfera passadista.
No judaísmo, considera-se que a casa, o lar, é um mikdash me’at, um santuário em miniatura, onde cada pessoa aspira a ser a melhor versão de si própria.
Fazendo uma analogia selvagem entre os nossos organismos e o organismo social contemporâneo, diria que estamos tomados pela brigada da oxidação excessiva.
Foram inúmeros os momentos terríveis da cerimónia da tomada de posse de Donald Trump. Mas certamente o mais arrepiante foi aquele em que falou de Gaza, de forma casual, enquanto assinava decretos.
Alexandra Leitão faria ótimo serviço enquanto estátua: seria uma bela figura de pedra, limpa e poderosa. Tem esse lado de força física, que a torna muito interessante.
Nós, na redoma, vivemos vidas em sucessivos anéis hierárquicos onde a preocupação principal é saber quem se movimenta em que anel, numa permanente sede de ascensão ao anel de topo.
Temos diante de nós o ambicioso projeto de uma democracia abrangente e reparadora. Não importa o tempo que leve a alargar-se e a reparar, desde que se movimente nesse sentido.
Sei que vou viver mais um ano como grande parte dos artistas e criadores vivem em Portugal; nessa vida difícil não estou sozinha — e antes estivesse.
Existe uma figura muito amada, que celebra 2024 anos daqui a dias, que teve — tudo indica — uma dieta exemplar.
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