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Realizadora
Um dos atuais conselheiros de Trump diz que o filme The Apprentice é “malicioso” e que o “seu destino natural é uma pilha de lixo a arder”. Não concordamos, eu e o meu amigo.
Kamala Harris resultou numa candidata programada, sem ginga ou swag, em oposição ao improviso laranja e tagarela do seu rival.
Na minha família, fui a ovelha negra — era rebelde, faltava aos natais, às férias de verão e aos aniversários, uma desgraça. Mas tudo acabava perdoado, porque, afinal, eu sempre tinha sido original.
O equipamento das brigadas envolvidas nos incidentes da Grande Lisboa é estupendo. Aqueles seres, assim apetrechados, parecem astronautas preparados para todos os perigos do universo e mais além.
O que pensam as minhas amigas, passado todo este tempo, de eu ser a única do grupo que ainda faz monoquíni? A pergunta irritou e o contra-ataque não se fez esperar.
O problema de dois dos negociadores do OE25, Pedro Nuno Santos e Alexandra Leitão, não é, de todo, serem demasiado à esquerda, ou inflexíveis, ou sequer radicais. O seu maior problema é narrativo.
É inumano fazer sair sem destino as pessoas das suas casas e dos seus territórios e o povo judeu sabe-o.
Partindo do princípio de que a evolução e atualização cerebral são um devir biológico, um dia seremos todos mais decentes; teremos todos cérebros capazes de diálogos interiores notáveis.
É triste saber que muitas das razões de fundo que agigantam estes fogos permanecem por resolver, como se Portugal fosse um organismo imaterial, sem qualquer consciência do seu corpo concreto.
Em todas as áreas de atividade é preciso edificar narrativas blindadas, que funcionem como travão na descrença na democracia, que se oponham à surrealização tacanha que nos chega da extrema-direita.
Aparentemente, este ano os areais das praias recuaram porque no inverno passado houve tempestades consecutivas e a costa não teve tempo de se regenerar
A violência é inestética, deselegante, pavorosa; uma pedra no coração do projeto humano. Quando assim é, quando o mundo observável atravessa uma crise de feiura, há sempre um apoio seguro: a leitura.
O espetáculo esqueceu-se de que era para ser gravado e emitido, que não era teatro de rua. A abertura dos JO sofreu de uma grave falha processual: ninguém trabalhou a sério a sua transposição para TV.
Nem tudo são dificuldades: Kamala é corajosa e tem um primeiro nome impactante, muito melhor do que Joe, tão bom como Barack e muitíssimo melhor do que Donald.
É estonteante a incapacidade de compreender e de reagir de forma concertada à dor que se está a viver na Cisjordânia e em Gaza, há já sete décadas — e hoje, mais do que nunca.
Se Lucília Gago desenhou um plano para fazer cair o primeiro-ministro e o Governo de maioria absoluta, então “há que admirá-la”.
As tecnologias digitais não são tão novas ou alienígenas quanto parecem; na realidade, no caso da imagem, vivem em direta relação com a nossa biologia mais ancestral.
Entre nós, o Big Brother, atualmente apresentado, e bem, por Cláudio Ramos, tem feito tanto ou mais pela comunidade LGBTQ+ quanto o ativismo arco-íris.
A humanidade é um projeto informal; é um sistema aberto, por escrever e acrescentar — e potencialmente muitíssimo engraçada por isso mesmo.
Somos um país com pinta e com recorte internacional — e não se julgue que é só por sorte geográfica de muito sol e extensos areais: tem dado trabalho e muitos dos resultados estão à vista.
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