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Viajar pela Europa já não é uma aventura, é uma repetição constante das mesmas armadilhas para turistas. Lisboa, Barcelona e Dubrovnik deixaram de ser cidades e tornaram-se em parques temáticos.
Na Eurovisão, o voto realmente conta. No Parlamento Europeu, parece que ainda precisamos de um júri. Vota-se mais. Discute-se mais. Participa-se mais.
Nem euro, nem hino, nem passaporte comum. O que une verdadeiramente os europeus? Um espeto de carne rodopiando a qualquer hora da noite, pronto a salvar estômagos e a pingar molho de alho.
António Costa estreia-se no Conselho Europeu, a tentar organizar uma União que confunde até os seus próprios líderes. Será desta que alguém percebe para que servem tantos Conselhos?
Habitação pública não deve ser sinónimo de gueto. Está na hora de adoptarmos modelos que funcionam noutras cidades europeias. Habitação digna é um direito universal, não deve ser um privilégio.
O novo mandato de Trump não é apenas um desafio para o projeto europeu; é um ultimato. Com Trump de volta, qualquer ilusão de estabilidade que dependa de Washington deve de ser revista urgentemente.
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