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Enfermeira, autora de A Mãe Imperfeita
“Pois Carmen, a tua conversa é muito bonita, mas isto que acontece com os tarefeiros é uma vergonha e uma despesa incomportável para o SNS, como é que sugeres resolvê-la?”.
Um lar é uma casa. E dividir o nosso único espaço não comum com um desconhecido significa perder totalmente a privacidade
O mundo dos lares em Portugal, especialmente o das IPSS, é o mundo das omeletes sem ovos. O subfinanciamento crónico destas instituições e as pensões baixas derrubaram a fasquia.
A partir dos dois anos, e esta é a minha opinião clara, não temos dados suficientes para manter uma redução horária com a “desculpa” da amamentação
O horário de amamentação é, quanto a mim, uma armadilha. Porque jamais seria necessário num país que, de facto, se preocupasse com a promoção da natalidade.
Estamos em 2025 e a esperança média de vida dos angolanos situa-se nos 59,4 anos, a mortalidade abaixo dos cinco anos é de 64 por cada mil crianças e só cerca de 15% da população fez o secundário.
Parece-me que é preciso repensar a forma como a educação sexual está a ser feita em Portugal e, lamento, parece-me também que a opção de colocar estes conteúdos nas aulas de Cidadania é um falhanço.
Um miúdo rico quer contratar mulheres como objecto decorativo para a sua festa de aniversário. E isto, em vez de gerar uma onda de indignação colectiva, gera uma fila de candidatas.
Vamos, todos os portugueses, mas em especial as grávidas como eu, passar um Verão de sufoco.
Continuamos a vender a imagem do parto como um momento romântico e de extraordinária beleza quando, lamento, o parto é uma mistura de dor, sangue e vísceras. Se vale a pena? Claro que sim.
Combater a prostituição não pode criminalizar os mais frágeis, mas tem de implicar combate ao proxenetismo, aos proprietários de locais onde se exerça prostituição e a quem recorre a esses serviços.
Em Portugal, a contenção física de idosos é terra de ninguém. A DGS emitiu, em 2011, uma recomendação sobre o tema. Recomendação essa que nunca mais foi revista e que está verdadeiramente obsoleta.
Funerais em directo, entrevistas com famílias em sofrimento… De tudo isto tenho visto um pouco. Mas não consigo dizer que não percebo porque é que a CMTV ganhou os espectadores idosos.
As redes sociais estão a ficar carregadinhas de homens e miúdos donos de uma masculinidade tóxica que eu queria acreditar já não ter lugar neste século.
Gostemos ou não de o admitir, Portugal é um país de chico-espertos e há sempre quem consiga perverter a melhor das medidas para seu benefício próprio. Foi isto que fez o dermatologista de Santa Maria.
O alargamento do Creche Feliz ao sector privado foi, de facto, uma boa estratégia. Mas e nos concelhos onde o sector privado não existe? O que é que está pensado para nós e para os nossos filhos?
Bastava criarmos um círculo de compensação nacional com dez deputados para que o número de votos desperdiçados caísse para um terço do valor actual.
Olho para o mundo à minha volta, para as guerras que rebentam em todo o lado, e não sei se, um dia, para além de ser uma cópia da minha mãe, não serei também uma cópia das minhas avós.
É óbvio que ninguém culpa o Governo pela falha de energia eléctrica. Mas acho que qualquer um de nós pode acusá-lo, bem como à Protecção Civil nacional, de comunicar pouco e de o fazer mal.
As equipas do INEM não são especialistas em neonatologia. Partos em ambulâncias têm de ser uma excepção e não a consequência natural de quando todo o sistema falha.
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