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Economista e gestora
É necessário explorar soluções para a Segurança Social, construir consensos e planear uma transição para um novo modelo-previdência, assente também na poupança individual.
Cada um de nós precisa de assumir uma parte ativa na construção das suas próprias redes de segurança financeira. Um pilar de capitalização não é uma questão ideológica, é parte da solução.
Aa superação da pobreza requer mais do que redistribuição.
Este texto não pretende ser um genuflexório perante a baixa de impostos. É sobre competitividade, é sobre simplificação e é sobre fundamentação das políticas.
Continuamos a reger-nos por parangonas como se fossem grandes verdades. “A geração mais preparada de sempre” é uma delas: mas afinal qual é a geração que não é mais preparada do que a que a antecede?
O número de deputadas tem vindo a baixar, tem diminuído o comentário político televisivo feminino e nas autarquias os números também não correspondem às quotas (sou manifestamente contra).
A esperança média de vida em Portugal é de 82 anos. A mesma da UE. Mas os anos de vida saudável em Portugal são apenas 58, menos seis anos do que a média europeia.
A discussão entre ensino público e privado continuará. Enquanto uns se digladiam pela luta ideológica, a prática faz com que a procura por escolas privadas bata recordes em democracia.
É necessário ter sentido de urgência diante da falência de diversos serviços públicos, conflitualidade na rua e decisões estruturantes, desde o aeroporto às infraestruturas de água.
É essencial reconhecer que os profissionais liberais enfrentam desafios significativos em relação ao usufruto dos direitos de parentalidade, em comparação com os trabalhadores por conta de outrem.
Quem não se sabe avaliar a si próprio, como avalia os outros? Como é que o sistema de ensino prepara um país a quantificar, monitorizar, avaliar?
Os retratos usuais são de uma juventude presa ao sofá, abstencionista, desiludida e em estado de pré-emigração. Mas o que vimos foram milhares a rejubilar com energia reformista que falta mobilizar.
A degradação da escola pública é evidente, e falar dela não é denegrir e nem estigmatizar – é não desistir de lutar por algo que queremos e merecemos melhor.
É preciso avaliar para saber onde intervir, mas o que se fez, e não foi por falta de aviso, foi trocar a aferição da aquisição de dos conteúdos por uma auditoria digital.
Uma solução que me parece incontornável é a colocação de tetos às pensões. Um tema que merece ser abordado, tendo em conta as novas gerações com pouco rendimento disponível e asfixiadas fiscalmente.
A nossa Providência foi desenhada em torno do “homem-ganha-pão” e da “mulher-dona-de-casa”. E o facto de as creches estarem sob a alçada da Segurança Social, e não da Educação, não é um detalhe.
As soluções terão de passar desde logo pela capacidade de formar: os números são insuficientes na base da pirâmide etária para acautelar a substituição geracional.
Esta medida assume que quem não está na escola pública é rico, ou que não merece a medida como consequência pela escolha que fez.
As soluções baseadas em crescimento da rede pública são sempre morosas, e há capacidade instalada no ensino particular e cooperativo.
Defendemos um sistema que não esteja preso à morada e que permita que famílias sem rendimentos possam escolher de escola. O sistema de hoje faz com que haja liberdade de escolha, mas para quem tem dinheiro.
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