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Estamos imersos em guerras culturais que determinam e organizam espaços de diferença.
Portugal está cultural e politicamente organizado para resultar no consenso conservador.
Os crentes que acham intolerável a “blasfémia” de Alexandra Lucas Coelho têm de alargar a sua vigilância para além do Atlântico.
Estação importante do percurso nada linear de um poeta ecléctico, que atravessa, com enorme desenvoltura e muita subtileza, diversas épocas da história da poesia.
O fascismo revela um enorme poder de renascimento.
Percorrer a história do Centro Georges Pompidou é confrontarmo-nos com as condições do desencanto actual, com um despertar do sonho para os novos pesadelos da realidade.
Aquilo que para uns é arte, sumptuosidade e liturgia pagã, para mim (e para a maior parte da população) é um espectáculo de violência e tortura exercidas sobre um animal.
Se o mundo está a arder, se as chamas e as altas temperaturas se tornaram um dado estrutural, então há boas razões para dizer que entrámos na era do Piroceno.
O escritor fez uma longa viagem a Auschwitz, cumprindo um percurso histórico e cultural com imensas estações. O resultado: Desvio da Memória, difícil de classificar quanto ao género.
Tornou-se um exercício intelectual comum identificar e analisar em Israel, na sua história e nas contingências do seu actual governo, uma zona de sombra psicopolítica.
O que diria o autor de Se Isto é um Homem se observasse hoje o que se passa em Gaza?
Uma cidade feita de hotéis e arrendamentos a curto prazo (no centro histórico de Lisboa, metade das casas está por conta do Airbnb) transforma-se num deserto cultural.
Da Comporta às ruas de Lisboa, a privatização do espaço público verifica-se hoje em todo o lado, de acordo com as exigências da ortodoxia neoliberal.
A grande obsessão pelos imigrantes elevou-os a uma condição que oscila entre duas condições abstractas: ou são ameaça à civilização ou mera força de trabalho e contribuintes para a segurança social.
A nossa época é marcada por uma Stimmung fascista. É preciso reactualizar a possibilidade de uma vida não fascista.
António Costa é o homem com qualidades para um cargo que é um conjunto de qualidades, mesmo que sem homem.
Estamos a viver uma situação em que o que é maioritariamente considerado racional e inevitável é encorajar a guerra e evitar falar em paz.
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