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Estudioso da arqueologia e da história dos media, Yves Citton acaba de fornecer uma explicação muito plausível das dinâmicas que têm impulsionado a direita e a extrema-direita com grande sucesso.
Descobrir o desejo da noite é experimentar uma escala que não é a do dia, é sentir o poder de vigilância sem sermos vigiados.
Os resultados das eleições legislativas são uma surpresa para todos os falantes da coisa política que preenchem o espaço público. Entre os perdedores, estão também eles.
Como as campanhas eleitorais são os momentos da carnavalização da política, nunca foi grande pecado ser demagogo nesses momentos, que são a estação quase oficial da demagogia.
As promessas enunciadas num Green New Deal e nos acordos para a transição energética não passam de ilusões que em certos casos ganham a forma de pesadelos.
Como subtrair a escola à aceleração e à contracção do presente que são a regra do mundo em que vivemos?
Um cão-robô elabora comentários críticos a pinturas que saem impressos numa ranhura situada na cauda.
Autor de uma obra imensa que se estende por vários géneros, acaba de publicar o ensaio O Tempo e o Sagrado. Nesta entrevista, o autor detém-se nalgumas estações obrigatórias do seu percurso literário.
Jean-Claude Milner publicou um livro que se presta agora a uma leitura que o confronte com a atitude passiva da Europa perante a actual acção militar de Israel.
A retórica do declínio impele às promessas de recuperação de grandezas perdidas, que alimentam os discursos das extremas-direitas, cada vez mais próximas do fascismo histórico.
Uma intolerável condenação moral pública: um artigo do Expresso sobre o casal “Isabel da Nóbrega & José Saramago”.
Em Portugal, onde os índices de leitura são muito baixos, editam-se, no entanto, cerca de 20.000 livros por ano.
Os “valores europeus” não têm nada que ver com aquela terra de onde veio Paul Celan, “onde viviam homens e livros”.
João Pedro Cachopo lê A Montanha Mágica, de Thomas Mann, como um livro “para o nosso tempo”.
A política passou a ser vista como uma coisa grosseira, uma vulgaridade de criaturas retardadas que tratam o povo como crianças.
A crise transnacional da habitação alastra em sentido inverso ao da demografia: a população diminui, mas a falta de casas aumenta.
Como ninguém quererá prescindir das conquistas tecnológicas e como a Terra é finita, a corrida às “terras raras” é o motivo de uma guerra que já está anunciada.
A acumulação de riqueza, até limites absolutamente irracionais, muito para além de satisfazer uma felicidade individual ou uma utilidade colectiva, tornou-se um fim em si mesmo.
O sonambulismo diagnosticado por Hermann Broch torna-se apto a revelar as causas e as disposições psicológicas individuais que levam à adesão maciça a um regime totalitário.
O neo-reaccionarismo a que estamos a assistir dá às massas forma de expressão, mas seguindo o modo de as organizar próprio do fascismo.
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