Os leitores são a força e a vida dos jornais. Contamos com o seu apoio, assine.
Os leitores são a força e a vida do PÚBLICO. Obrigado pelo seu apoio.
Sociólogo
É inegável que estamos a viver uma conjuntura favorável a uma convergência antiamericana, antiocidental, antieuropeia, anticapitalista e antiliberal.
Não pretende, nem sabe, corrigir. Quer denunciar. Não tem solução nem meios para tratar do que quer que seja. Mas tem vontade e apetite de poder.
Os imigrantes não têm os mesmos direitos do que os nacionais ou naturalizados. Mas a naturalização cria a total igualdade de condição.
Deixar correr e permitir avolumar-se o mal-estar das migrações é um erro catastrófico. Tal como é um engano monumental pretender tratar destes problemas apenas numa óptica nacional.
Vital para o país, essencial para a qualidade de vida dos cidadãos, é o problema das relações entre Belém e São Bento, entre o Governo e o Presidente, entre Marcelo e Montenegro...
O Governo de Israel, raríssima democracia naquela região do mundo, não tinha o direito de infligir esta derrota ao seu povo e à democracia do seu Estado.
A triste curiosidade deste debate reside no facto de estas duas opiniões radicais de controlo ideológico poderem ser maioritárias na sociedade. Em Portugal, a crença na liberdade ainda é débil.
É a terceira ou quarta vez que, em vésperas de eleições, os governos (Costa e Montenegro) distribuem prémios. Há qualquer coisa de humilhante nestas dádivas que tresandam a compra de votos.
A escola de valores e a educação para a cidadania criam problemas sem solução. A codificação desses valores é simplesmente impossível. Fica a cargo de quem?
Nas próximas eleições autárquicas, vou votar no Jardim da Estrela. Neste jardim que frequento amiúde há mais de 40 anos.
A defesa e a nacionalidade são coisas sérias. Com elas não se brinca. Nem se faz política barata.
Só as sociedades capazes de defender as suas instituições e as suas liberdades são capazes de receber e integrar imigrantes. Difícil é o ponto de equilíbrio entre a globalização e a identidade.
Os serviços públicos, a sua qualidade, a sua eficiência e a sua humanidade são condição para respeitar os direitos dos cidadãos. É no domínio dos serviços que a democracia mais os tem desapontado.
O facto de o Governo afirmar que pretende realizar tão importante e tão decisiva reforma, sabendo que é um governo minoritário, sugere as piores reacções de incredulidade e de desconfiança.
O governo minoritário é erro de palmatória. Mas vai ser muito difícil evitá-lo.
Toda a matéria relativa à administração pública, à descentralização, aos órgãos regionais e à regionalização deveria ser revista. Tal como certos aspectos do sistema eleitoral.
É provável que o Parlamento, agora eleito, fique ainda mais malcriado, com debates ainda mais grosseiros, com querelas pessoais ainda mais ridículas.
As cidades arrasadas e mais de 50.000 palestinianos mortos configuram um massacre de população absolutamente inaceitável que nem sequer o argumento de sobrevivência de Israel justifica.
Alguém tem um plano, um projecto, uma intenção, uma ideia de como se cria riqueza, como se formam gerações de profissionais, como se criam cientistas, como se dá liberdade a empresários?
Em plena crise, quase ninguém, pessoa, família, instituição, empresa ou serviço público sabe o que deve fazer, o que lhe compete, onde e com quem.
Ocorreu um erro aqui, ui ui