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Cantora, compositora e mãe
O medo dos “estranhos” só pode deixar a nossa vida mais pobre.
Quando somos expostos à diferença, percebemos rapidamente que a essência humana é a mesma, que a raça, a cor, os costumes, não passam de formas culturais de exprimir a mesma humanidade.
Na primeira quinta-feira de cada mês, passamos a ouvir as “birras” das pessoas que admiramos. A primeira é a do psiquiatra Gustavo Jesus.
Este é um tema sobre o qual a mãe destas Birras tem muito a dizer, porque é um assunto que conhece profundamente, tanto pessoal como cientificamente.
A coerência dos adultos que nos rodeiam tem um grande impacto e torna mais provável a transmissão dos valores que defendem.
É claro que os pais são fundamentais na vida dos filhos, mas não subestimem o “Efeito Irmãos” no crescimento, quer por exemplo quer por oposição.
Não são só as crianças que absorvem como esponjas o ambiente que as rodeia, as pessoas mais velhas, como eu, também correm o risco de olhar demasiado para a televisão, e para os noticiários.
Este é uma birra gigantesca, onde se conclui que, infelizmente, temos de preparar as nossas jovens para saberem reagir ao assédio - sem lhes coartar a liberdade ou encher-lhes a cabeça de medos.
Sermos conhecidos e amados por uma comunidade garante sobrevivência, diversidade de ideias e de estímulos, e ajuda-nos a ir construindo a tal “equipa” de pessoas que nos ajudam em coisas diferentes.
Neste episódio do Birras de Mãe, a avó fala da sua experiência e pergunta à mãe/filha que sonhos tem para o dia em que recuperar a posse da casa só para ela.
Talvez, a velhice traga consigo uma atenção redobrada, mas esta forma de ver o mundo tem de se treinar e cultivar na parentalidade e nas pessoas à nossa volta, em todas as fases da vida.
Junte-se a nós no primeiro episódio da Nova Temporada do Birras de Mãe.
Talvez ajude a mitigar o sentimento de impotência, dar-lhes uma oportunidade de fazerem alguma coisa para mitigar o sofrimento dos outros, mesmo que só simbólica.
São cada vez mais os que, por esta altura, entram literalmente entrar ao serviço – vão buscar os netos à escola e levar às mil e uma actividades extra-curriculares, fazem os TPC, dão banho e jantar.
Se já os “Baby showers”, que tinham no início o objectivo de assegurar a futura mãe que não estava sozinha, descambaram em festas de uma desproporção absurda, o que dizer desta nova tendência?
As férias estão aí e temos conselhos úteis às mães.
É uma decisão difícil, para mim foi, porque em última análise é uma área cinzento, porque na maior parte dos casos os pais têm de dar o seu consentimento a que a criança “repita” o ano.
Os “pensamentos intrusivos”, que podem ser um sintoma de uma perturbação obsessiva-compulsiva, podem tornar-se mais intensos no período de pós-parto. Este é o tema da birra desta semana.
Estou com tantas saudades que nem me importava de vos ouvir troçar de mim, daquela maneira que, em dose moderada, me ajuda a conhecer-me melhor a mim mesma.
Ai meu Deus, já sei que vocês, filhos, filhas, noras e genros, se vão atirar a mim, afogando-me em estudos sob o efeito da dopamina ou outra substância qualquer nos cérebros imaturos dos meus netos.
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