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O que eu vi não foi um candidato à Presidência da República, mas uma personalidade maníaca, que me fez revisitar alguns textos básicos de Freud.
Os comentadores mostram, mesmo se não têm consciência disso, o estado de exasperação do discurso político. São convocados por um vazio que lhes coube em jeito de missão preencher.
Segundo McKenzie Wark, o poder da nova classe dominante não se baseia na propriedade e no controlo dos meios de produção, mas antes dos vectores da informação
Mais três zeros ou menos três zeros, para nós, observadores, o resultado é o mesmo, nada se altera.
Estamos imersos em guerras culturais que determinam e organizam espaços de diferença.
Portugal está cultural e politicamente organizado para resultar no consenso conservador.
Os crentes que acham intolerável a “blasfémia” de Alexandra Lucas Coelho têm de alargar a sua vigilância para além do Atlântico.
O fascismo revela um enorme poder de renascimento.
Percorrer a história do Centro Georges Pompidou é confrontarmo-nos com as condições do desencanto actual, com um despertar do sonho para os novos pesadelos da realidade.
Aquilo que para uns é arte, sumptuosidade e liturgia pagã, para mim (e para a maior parte da população) é um espectáculo de violência e tortura exercidas sobre um animal.
Se o mundo está a arder, se as chamas e as altas temperaturas se tornaram um dado estrutural, então há boas razões para dizer que entrámos na era do Piroceno.
Tornou-se um exercício intelectual comum identificar e analisar em Israel, na sua história e nas contingências do seu actual governo, uma zona de sombra psicopolítica.
O que diria o autor de Se Isto é um Homem se observasse hoje o que se passa em Gaza?
Uma cidade feita de hotéis e arrendamentos a curto prazo (no centro histórico de Lisboa, metade das casas está por conta do Airbnb) transforma-se num deserto cultural.
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