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As novas formas do capitalismo contemporâneo exigem uma reconfiguração do conceito de classe. Género, “raça” e classe estão totalmente imbricados.
A ideia de que o mundo se tornou integralmente disponível, dominável pela ciência, pela técnica e pela geoengenharia é uma bela ideia negada em Valência.
Max Weber não cauciona a violência praticada pelos aparelhos policiais do Estado.
Os pais já entraram demasiado na escola, já lhes foi concedido o direito de se sentirem legítimos habitantes dessa casa cujo ideal fundador é pô-los à distância.
O estribilho “Nem de esquerda nem de direita” significa a chegada a um outro território político, muito pior, onde a esquerda acabou e o que permanece não é de direita.
A “negação do exílio” – a negação da própria história do judaísmo – é o conceito central que determina a política israelita.
As tatuagens configuram um corpo barroco, tão exuberante na sua artificialidade que fica esvaziado de sentido.
Ao volumoso caudal de livros sobre a degradação e extinção da vida no nosso planeta não corresponde nenhuma acção visível, à altura dos dados dos cientistas e das análises ecopolíticas.
A “comunidade” de estudantes só é visível nas ruas das cidades sob a forma violenta e humilhante das praxes.
Guerra woke, guerra dos géneros, guerra multicultural: entrámos na época dos conflitos radicalizados e inéditos, na época das guerras culturais que degeneram em guerras civis.
Chegou o tempo em que fazer a crítica do turismo é cair num equívoco semelhante ao da crítica da cultura, na época do capitalismo tardio.
A Terra foi vista como um reservatório de energias inesgotáveis. Continuámos a brincar com o fogo e agora o planeta arde.
A hipótese amplamente difundida, apesar de todos os desmentidos, de que Imane Khelif é uma pseudomulher mostra como a questão do “verdadeiro sexo” se coloca obsessivamente e não só nos Jogos Olímpicos
As “externalidades negativas” dos Jogos: gente desalojada, gentrificação, militarização do espaço público, violação de liberdades civis, apropriação de bens públicos por interesses privados.
Se menos de 1% dos PC afectados produz os efeitos que vimos, imagine-se o que seria um disfuncionamento total.
A já célebre fotografia de Donald Trump, após o atentado, satisfaz plenamente o desejo e o programa de uma política patética e expressiva.
Em vez da realização de uma sociedade plenamente democrática, verificou-se exactamente o contrário: uma verticalização.
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